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Sistema de avaliação educacional é pauta de reunião entre prefeituras

Projeto de melhoria no sistema municipal de Educação conta com apoio do Programa Juntos.

Os desafios e caminhos para a construção de metodologias de avaliação para a rede de ensino municipal foi tema de uma reunião entre secretárias de Educação das cidades integrantes do projeto “Replica Teresina” – iniciativa criada para buscar alternativas de políticas educacionais municipais que melhorem o aprendizado das crianças dos municípios de Petrolina, Caruaru e Paraty, utilizando como modelo a experiência de Teresina – que, em 2017, obteve o melhor ensino público entre as capitais brasileiras, segundo o IDEB.

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A reunião, realizada hoje (31), contou com a participação das secretárias Marta Medeiros (Caruaru) e Luiza Helena Martins (Paraty), além de Alexandre Schneider, ex-secretário municipal de Educação de São Paulo e parceiro técnico contratado pela Comunitas para liderar o projeto junto ao grupo.

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Para Alexandre, é preciso deixar claro que o processo de avaliação não é para a formação de ranking e competição entre escolas, e nem punição. “A avaliação é do desempenho pedagógico e serve como um termômetro, para a partir daí buscar caminhos para trilhar e tomar as melhores decisões pedagógicas”, explicou.

Irene Lustosa, secretária executiva de Ensino, ficou responsável por explicar a estrutura do sistema de avaliação de ensino da Prefeitura de Teresina. Segundo ela, um dos pontos positivos dos bons resultados da educação teresinense consiste no fato da administração antecipar os desafios.

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“Estamos o tempo todo pensando não somente no presente, mas também no futuro, e provocando as escolas a ter o olhar parecido com este. A gente quer ter bons resultados, mas acima de tudo que estes resultados sejam realmente reflexo da qualidade do ensino oferecido aos alunos”, disse Irene.

Ainda segundo a secretária executiva, uma das ações implementadas para acompanhar a qualidade do ensino foi a aplicação de simulados, que, à princípio, tinha como intenção habituar os alunos ao modelo de avaliação aplicadas pelo Governo Federal (como formato do gabarito e tempo para prova), mas posteriormente foi alterado para medir também o desempenho educacional.

“A gente precisa olhar da floresta para as árvores. Olhamos os resultados da rede de ensino municipal nas provas, no IDEB, mas tentando enxergar detalhadamente cada escolas e suas particularidades”, declarou a secretária executiva.

 

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