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Paraty participa do “Papo de Responsa”

O coordenador de Juventude de Paraty, Lucas Cordeiro, e três agentes da Guarda Municipal de Paraty acompanharam as atividades do “Papo de Responsa”, programa da Polícia Civil do Rio de Janeiro que promove o diálogo entre policiais e estudantes.

O intercâmbio com o Papo de Responsa foi uma das iniciativas sugeridas pelo consultor Fernando Veloso, dentro da Frente de Segurança Pública de Paraty – projeto que tem apoio da Comunitas e consultoria, também, do Instituto Igarapé.

Durante dois dias de intercâmbio, o grupo de Paraty e equipe do Papo de Responsa visitaram escolas públicas e particulares do Rio de Janeiro e Petrópolis que solicitaram a presença do programa.

De acordo com as demandas estabelecidas pelas direções das escolas, os policiais civis instigaram os alunos a tirar dúvidas sobre o papel da polícia e tratar temas como a prevenção da violência, tráfico de drogas e discriminação sexual.

Lucas avalia que é possível associar as pautas do “Papo de Responsa” ao programa “Juventude sem Caô”, lançado pela Coordenadoria de Juventude de Paraty no ano passado. A meta é focar o tema da prevenção à violência nas agendas de visitas às escolas do município.

“Eles quebram um pouco essa ideia do policial sério, meio arrogante, ignorante. E contam um pouco das experiências deles como policiais e dos jovens que eles encontraram no decorrer da carreira deles. Através desses exemplos, eles vão se aproximando da juventude e quebrando essa barreira”, disse Lucas.

A agente da Guarda Elizabeth Silva Soares agradeceu a oportunidade de acompanhar o trabalho de Papo de Responsa. “Foi muito bom conhecer pessoas que ainda acreditam na mudança, na humanidade, mesmo com a nossa realidade de hoje. Ainda acreditam que vale a pena mesmo que seja um papo reto, um papo de responsa. A ideia é muito boa porque falam a linguagem da criança e do adolescente. A intenção deles é fazê-los refletir.”

Histórico – O Papo de Responsa surgiu de uma parceria entre a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o grupo Afroregae, em 2009.

Seu principal espaço de atuação é junto às escolas do segundo segmento e ensino médio, públicas e privadas, na promoção de um diálogo descontraído sobre prevenção às drogas, violência e o papel da polícia na sociedade.

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