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“Maior aproximação com as políticas públicas deve ser tendência do ISP”, afirma superintendente da Fundação Itaú Social

Segundo o último relatório BISC, em 2017, que analisou o compromisso social das empresas do grupo nos últimos dez anos, a educação se mantém firme como área prioritária na hora de investir socialmente. Mas qual o motivo?

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Para abordar a questão, o Bate-Bola trouxe a Superintendente da Fundação Itaú Social, Angela Dannemann – o Itaú é uma das empresas parceiras do BISC. Confira:

 

#1 Segundo dados do BISC 10 anos, a educação continua sendo foco dos investimentos sociais corporativos brasileiros. À que se deve essa aposta na área?

Se deve à relevância da educação no desenvolvimento do país e da distância ainda razoável para alcançarmos a desejada educação de qualidade para todos, expressa nas metas do Plano Nacional de Educação.

 

#2 Como é realizado o investimento do Itaú-Unibanco na área da educação?

É realizado por meio de investimento social privado (ISP) em duas organizações sem fins de lucro – a Fundação Itaú Social e o Instituto Unibanco. Foram constituídas já com um fundo patrimonial que assegura a continuidade dos investimentos em educação básica pública, por intermédio de seus programas próprios e pelo apoio à organizações da sociedade civil.

 

#3 O Itaú tem se aproximado, cada vez mais, do ODS 4, que tem foco em educação de qualidade. Como você vê esse alinhamento dos ISC aos ODS?

É um alinhamento necessário e relevante, considerando nossa responsabilidade, declarada na nossa missão, de contribuir com a promoção de uma educação de qualidade para todos. Este ano estamos alinhando nossos objetivos institucionais às estratégias dos ODS 4 e 17, que tem mais relação com nossos programas e a área de sustentabilidade do Itaú Unibanco também está fazendo esse trabalho, apoiada nos ODSs específicos para as ações, além do 4, também o 5, o 8 e o 10.

 

#4 Como são definidos os focos para investimento dentro da área? Como o BISC auxilia nesse direcionamento?

O BISC é uma fonte de dados importante, que agregada a outras informações relevantes do setor social, como o Censo GIFE, e dados secundários da educação, como o Censo Escolar, e resultados das avaliações de larga escala como a Prova Brasil, avaliações estaduais e PISA, entre outros, nos apoiam na definição de rumos de programas e no alinhamento de nossos indicadores.

 

#5 E como é realizado o acompanhamento dos resultados?

É realizado por meio de monitoramento contínuo e avaliações quantitativas e qualitativas. Utilizamos ferramenta de gestão de projetos que facilita o trabalho de acompanhamento físico-financeiro e de qualidade da implementação do escopo desejado, com o apoio de escritório de projetos e processos (Fundação Itaú Social e Instituto Unibanco).

 

#6 Em sua opinião, uma maior aproximação com as políticas públicas será tendência dos investimentos sociais corporativos?

Esse já é o modo de atuação da Fundação Itaú Social e do Instituto Unibanco, devendo ser a tendência, sem dúvida, já que outras fundações e institutos parceiros estão também coligados em atuações coletivas das quais participamos.

 

#7 E quais os desafios para o investimento para os próximos anos?

Seguir atuando de maneira coletiva para potencializar os recursos aplicados na educação.

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