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Comunicar para Engajar

por Dayane Reis*

O mundo mudou completamente. Minha vó está conectada e, provavelmente, seus filhos também. Estão todos falando de uma só vez, emitindo opiniões e consumindo conteúdo. O objetivo é o mesmo: ser ouvido, estabelecer conexões e engajar. Mas, se por um lado, nunca foi tão fácil chegar até às pessoas; por outro, nunca foi tão desafiador mobilizar sua atenção. E, por mais difícil que seja, esse é o papel principal da Comunitas e de todos que trabalham com governo.

Divulgar ações ficou no passado, queremos mesmo é envolver. Envolver o servidor público que tem a mesma gana de transformação que a gente; as lideranças privadas que possuem o papel de monitorar as iniciativas e definir diretrizes em longo prazo, atuando sempre em diálogo; os líderes públicos que, em muitos relatos, se dizem solitárias nesse papel, sem ter muito com quem compartilhar anseios e desafios; e, sobretudo, a sociedade que precisa, e tem tido cada vez mais vontade de se ver parte desse processo.

A gente quer muita coisa com a comunicação, inclusive mudar o mundo. Mas, claro, sem falar muito ‘governês’ ou ‘corporativês’. É um meio do caminho entre tudo isso, buscando impactar de verdade quem está em nossa volta. E isso acontece por muitas formas e linguagens diferentes: as redes sociais informam, ensinam e compartilham. O site divulga, mas também educa.

O Facebook, por exemplo, alcançou mais de 1 milhão pessoas em 2018; já no Twitter, foram 174 mil, ou seja, o conteúdo está sendo entregue para especialistas e formadores de opinião interessados no que estamos produzindo. Já o stories do Instagram, uma ferramenta nova, em que estamos criando conteúdo específico de gestão pública, como quizzes e ações de interação, recebemos uma média de 4 mil visualizações por mês.

O site se manteve forte, com um número fixo de 25 mil usuários por ano, totalizando 200 mil visualizações. E, para que tudo isso dê certo, além de um planejamento de conteúdo completamente integrado com as ações realizadas pela Comunitas há uma produção de mais de 100 tipos diferentes por mês.

Além disso tudo, a divulgação via imprensa se tornou orgânica. Se antes precisávamos falar sobre a Comunitas para as pessoas entenderem o nosso trabalho, agora queremos falar de nossas temáticas para que esse conteúdo entre de uma vez por todas na casa das pessoas.

Após quatro anos da área identificamos os nossos próprios erros e os contornamos. Diariamente. Comunicação pressupõe ação. Quem fala, e quem escuta, quer que algo aconteça. Em alguns momentos vídeos muito bem produzidos não recebem o retorno esperado. Mas, em outros, nossos leitores começaram a compartilhar posts sobre CAUC, LOA, Equilíbrio Fiscal e IDEB em meio a postagens em blogs de humor e vídeos engraçados que rondam a internet diariamente. E cada vez que isso acontece é um orgulho gigantesco.

O que importa é que ficamos felizes com cada resultado alcançado, com cada pessoa atingida e com todos que chegam em casa e tiram, nem que seja alguns minutos, pensando no que leu em nossos canais durante o dia. Foi com esse objetivo que começamos. E é com esse objetivo que terminamos 2018 e rumamos para 2019. Os desafios se transformam, os canais se remodelam, mas a necessidade de informação se mantém. Cabe a nós encontrarmos formas de fazer com que isso chegue ao nosso público final. Porque também é possível transformar por meio da comunicação.

 

*Dayane Reis é gerente de Comunicação da Comunitas.

 


 

Este artigo foi retirado integralmente do relatório anual da Comunitas. Faça o download clicando aqui.

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