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Anna Peliano participa de roda sobre Investimento Social Privado

Nesta terça-feira (16), a coordenadora da Pesquisa Benchmarking do Investimento Social Corporativo (BISC), Anna Peliano, participou de uma roda de conversas realizada pela CDN Comunicação. Na ocasião, Anna apresentou dados recentes sobre o tema e as mudanças no alinhamento entre empresas e organizações.

Para complementar a discussão, foram convidados: Cláudia Calais, diretora executiva da Fundação Bunge; Sérgio Loyola, gerente de projetos sociais da Fundação Salvador Arena; Anderson Silva, diretor do Instituto Rodobens; e Ana Carolina Velasco, gerente de Relacionamento e Articulação do GIFE.

As empresas, que no passado tinham sua atuação social ligada à filantropia, passaram a querer ser parte da solução dos problemas sociais, ou seja, além de socialmente responsável, buscam aproximação entre a atuação de suas fundações, institutos e o negócio. Segundo Anna Peliano, medir impacto da atuação, aproximar-se das comunidades e alinhar os projetos sociais ao negócio são as principais mudanças e tendências apontadas na pesquisa BISC, da Comunitas. “Com as novas mídias as informações circulam muito mais rápido, as empresas estão muito mais expostas, as pressões são mais difusas e dentro desse novo contexto, as empresas começaram a rever sua atuação social”, explicou a especialista.

A pesquisa aponta ainda que 69% das empresas do Brasil desenvolve algum tipo de ação social, mas buscam mais profissionalização das equipes e inovação nas gestões destes projetos. A área de Educação permanece como a grande área de investimento dos institutos e fundações: quase 900 milhões de reais foram investidos em 2014.

Para Cláudia Calais, diretora-executiva da Fundação Bunge, esse alinhamento entre negócio e investimento social faz parte de uma mudança de postura das empresas, que hoje enxergam as tecnologias sociais como um recurso essencial para atuação no mercado. Sérgio Loyola, gerente de projetos sociais da Fundação Salvador Arena, entende que as empresas passaram a pensar os projetos sociais dentro de uma cadeia, e não mais como ações pontuais.

Os programas de voluntariado empresarial, embora tenham sofrido redução de investimentos, registrou crescimento de 15% nas empresas. Anna justifica esse aumento ao fato das pessoas terem voltado a se engajar em causas e a necessidade cada vez maior das empresas de se relacionar com o entorno.

Fonte: CDN Comunicação

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